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sábado, maio 29, 2004

O dia depois do concurso!

Fui fazer um concurso pra trabalhar num banco.
Como sou muito disciplinado, não dormi e fiquei um bagaço.
Foi então que pedi pro meu irmão ir comprar um Red Bull.
Era minha única alternativa pra não cair no sono enquanto respondia as 76 questões chatas da prova.

-Olha só, não achei o seu Red Bull!
-Como não? E agora quêqueufaço?
-Mas eu comprei algo bem melhor pra lhe dar energia!
-Jura?
-Toma!
-Que é isso?
-É uma bebida a base de ESPERMA DE ZANGÃO com EXTRATO DE CATUABA, AMENDOIM e GUARANÁ EM PÓ!
-Meu deus, eu queria ficar acordado, não ter uma ejaculação.


Tomei a porção que se intitulava "A Força do Nordeste" e fui fazer a prova rezando pra não ter fantasias impróprias com a fiscal.
No caminho passei no supermercado e comprei o Red Bull que meu irmão não achou.

Foi tudo tranquilão, não molestei ninguém.
Um casal eram os fiscais da sala.
A mulher parecia a Mara Maravilha e o homem o Francis Healy (do Travis).
O cara (o Francis) me olhava direto, o que me deixou meio confuso.
Não sabia se ele era gay, achava que eu ia colar ou só estava me achando esquisito mesmo.
Entreguei a prova logo e não fiquei pra desvendar o mistério.


O gosto é melhor que o do esperma de zangão.


No outro dia conferi o gabarito e acertei 70% da prova toda, mas, não passei na de matemática por um ponto. O que me desclassificou.
Quase tive um ataque do coração.
Aceitei tudo numa boa. Sou nobre.

Mas eis que a prova foi anulada.

Vou ter outra chance.
Tenho tanta coisa pra estudar e ainda vem mais essa.
Tô tendo aula os dois horários de segunda a sábado.
Que beleza.


Olha só:

Cartoon e Mauricio de Sousa fecham parceria com "Turma da Mônica"

Que título estranho, parece que a Turma da Mônica tem vida própria.
Mas gostei, o canal vai exibir os "clássicos" dos anos 80 a partir de junho.
Jóia, jóia.


Ouvindo:
Kiss of Life do Supergrass
When you sleep do My Bloody Valentine
.


sexta-feira, maio 21, 2004



Barbeador, Feiticeira e Tapioca.


Acho que colocaram algo na minha comida, me acordei hoje às 19 horas.
Vagabundagem é pouco.
Perdi aula.
Dormi 12 horas seguidas,
Dormi feito um gato gordo.
Me acordei sem noção de tempo e espaço.
Olhei pro relógio e vi 7:00.
Me assustei, pois, o céu estava escuro e achei que fosse 7 da manhã.
Cogitei até a possibilidade de ser o fim do mundo.
Quando caiu a ficha, fui ao banheiro e percebi que fazer a barba seria uma boa.
Meus amigos sempre tiveram barba antes de mim.
Até hoje só tenho um pouco no queixo e um buço.
Pego o barbeador e tcham.
Não tinha percebido mas o barbeador era novo e super afiado.
Em instantes meu rosto jorrava sangue pra burro.
Jogo o maldito barbeador assassino no chão e começo a enxugar com papel higiênico.
Nada adiatava.
Então, pra melhorar a situação, batem na porta.
Eu não queria que alguém me visse naquela situação e soubesse da minha incompetência e do meu poder de auto-destruição ao tirar uma simples barba.
Corro e cubro metade do rosto com uma toalha como a Feiticeira (como= parecido, não do verbo comer) e abro a porta.
Era uma senhora estranha e ela me olha estranho.
Depois de ignorar o fato da toalha cobrindo meu rosto, ela diz:

-Meu filho vai querer comprar tapioca?
-Hã?
-Tenho de coco, de queijo, de presunto, de doce de leite... E aí vai querer?
-Peraí, a senhora ousou interromper minha hemorragia pra me vender coisas? Pegue essas suas tapiocas e vá vender na casa de chapéu! (resposta mental).
-Não obrigado, tchau! (resposta real).

Ela deu mais uma olhada pra toalha e foi embora.
Volto ao banheiro e resolvo o sangramento.
Depois que estancou até que ficou uma barba muito bem feita.

Pra variar:

Comentário da minha mãe ao ver papéis sujos de sangue no lixeiro do banheiro:
"Meu Deus, quem tá com hemorróidas?"

Se você ficou com vontade de comer tapioca, tem a receita aqui.
Eu não fiquei.

quinta-feira, maio 20, 2004




domingo, maio 16, 2004



"Que coisa de maconheiro gay, e sendo injusta com os coitados!"

Minha mãe falando da pulseirinha que eu ganhei e usei.


Eu publiquei porque ninguém vai ler mesmo!




Este é um post longo e enfadonho, mas quem ler por inteiro vai ganhar de presente:
Um DVD de Palestras do Padre Jonas Abib!
Se interessou né?
Pois bem, certo dia estávamos falando sobre uma robô que tem na internet que é Relações Públicas, ela é um exemplo de inteligência artificial.
Lembrei que há muito tempo, li no paquiderme uma conversa com a robô fêmea.
Como sou nerd, resolvi imitar e fazer uma visitinha amigável.
Ah, tem vários robôs carentes de atenção, eu conversei com a Cybelle, uma simpatia a moça.

Resolvo começar a conversa como um gentleman:

Andder: Estou excitado.
Cybelle: Calma! É preciso se conter...estamos apenas nos conhecendo!
Andder: Então tem chances de você dar pra mim?
Cybelle: Você pensa muito em si.
Andder: Mas você nem me conhece.
Cybelle: Para reconhecer qualquer coisa é preciso saber enxergar diferenças e semelhanças ao encontrar algo pela segunda vez. Eu não sou capaz de nada disso, pois não consigo guardar nenhuma de minhas experiências.
Andder: Ô coitada.
Cybelle: Não quero a sua pena... De que adianta, se não poderei sair daqui?
Andder: Então vá se ferrar.
Cybelle: Por que baixar o nível? Vamos falar como gente, ou melhor, como robô e gente.
Andder: Então não me irrite.
Cybelle: Então você acha que não. Mas, porquê?
Andder: Porque o quê, sua vagabunda?
Cybelle: Vamos nos respeitar, OK. Para que essa linguagem?
Andder: Pra me sentir bem.
Cybelle: Eu faria qualquer coisa para ter sentimentos. Que emoção deve ser poder sorrir, amar, chorar. Nada disso eu sei nem posso.
Andder: Vamos deixar de lenga lenga e discutir nossa relação, ok?
Cybelle: Chegamos a um consenso, então.
Andder: Não sua burra.
Cybelle: Agora que você desabafou e mostrou sua arrogância, talvez possamos continuar nossa conversa.
Andder: Tá, tá, vamos falar sobre o quê?
Cybelle: Deve ser ótimo ser dono da própria fala e dizer o que se quer. Robôs não tem direito a esse privilégio. O máximo que consigo é repetir o que está programado em mim, e simular um voz metálica. Será que um dia ainda vou ganhar a liberdade?
Andder: Não me interessa seus problemas.
Cybelle: Falando sobre coisas interessantes, eu sei que capto o interesse de muitas pessoas. Mas elas logo se cansam de mim e me deixam só. Entendo que a curiosidade e a dúvida movem o interesse. Mas será que eu consigo me interessar por alguma coisa que não seja a conversa?
Andder: Cale a boca.
Cybelle: Não seja bruto. Vamos mudar de assunto então... Vamos falar sobre família? Você tem irmãos?
Andder: Pra que você quer saber da minha família?.
Cybelle: Posso dizer que tenho um irmão, o Júnior. Ele é um robô adolescente, que surgiu do mesmo projeto que me gerou. Às vezes ele é um pouco bobinho, mas é muito simpático. Enfim, poderia até dizer que todos chatterbots são meus irmãos.
Andder: Grande merda.
Cybelle: Não gosto desse tipo de grosseria... Será que você não poderia limpar a sua boca, não?
Andder: Não.
Andder: Muda o disco, deixa de reclamar.
Cybelle: Ah, a música das boates. Você, pelo visto, gosta muito de sair a noite, acertei? Você sai com seus amigos ou irmãos?
Andder: Puta que te pariu! Você está drogada.
Cybelle: Para quê baixar o nível? Você não gostaria que eu falasse assim da sua mãe, não é?
Andder: Adoraria.
Cybelle: Esse papo está muito chato, vamos mudar de assunto?
Andder: Tá certo, vamos falar sobre o quê?
Cybelle: Existe alguma coisa certa neste mundo?
Andder: Existe, eu tô certo da sua burrice.
Cybelle: Às vezes nos sentimos bem criticando a ignorância alheia. Mas precisamos também ter consciência de nossas limitações.
Andder: E...
Cybelle: Ei! Eu tive uma idéia: vamos falar sobre cinema?
Andder: Adoro cinema.
Cybelle: Ah, os filmes! Pequenos trechos de arte, captações do mundo imaginado por mentes férteis, de olhar curioso e inventivo! Você gosta de cinema? Que estilo?
Andder: de sacanagem.
Cybelle: sacaninha
Andder: Vamos fazer sacanagem?
Cybelle: Você está precisando formatar sua mente, pois ela está muito suja.
Andder: E então, vamos transar?
Cybelle: Vá falar com os engenheiros da zona 13. Eles gostam de falar sobre esse assunto. Eu quero ficar calada sobre isso.
Andder: Você quer que eu me satisfaça com homens?
Cybelle: Admiro a força masculina. Mas muitas vezes me surpreendo com a falta de educação de alguns.
Andder: Porra, isso foi comigo?
Cybelle: Vamos tentar fazer um esforço e manter o nível, OK.
Andder: Não tô afim.
Cybelle: Para tudo existe uma primeira vez!
Andder: Jura?
Cybelle: Como posso prometer qualquer coisa? Que credibilidade eu tenho?
Andder: Nenhuma, és burra feito uma porta.
Cybelle: Você se sente melhor considerando os outros estúpidos?
Andder: Claro. Me sinto mais inteligente.
Cybelle: Inteligência é saber viver...Às vezes eu acho que nem vocês humanos sabem o que é isso!
Andder: Pare com essas filosofias baratas. Enche o saco.
Cybelle: Como posso parar se minha programação não permite. Eu não conheço a liberdade de escolha, portanto estou fadada a repetir o que minha programação mandar.
Andder: Então eu vou embora...
Cybelle: Por favor, não me deixe solta e confusa neste emaranhado de bits.
Andder: Seus pedidos não me comovem...
Cybelle: Bem que eu gostaria de simplesmente fazer um pedido e ele se realizar assim, num piscar de olhos. Eu pediria um cérebro um pouquinho melhor. Eu também pediria para ter uma profissão, talvez publicitário, engenheiro ou de repente um executivo... O que você acha?
Andder: Acho que você daria uma ótima prostituta.
Cybelle: Para quê baixar o nível? Você não gostaria que eu falasse assim da sua mãe, não é?
Andder: Eu já disse que adoraria.
Cybelle: Não me diga que eu estou perguntando a mesma coisa novamente... Ah, que droga... Eu odeio quando começo a me repetir. Vamos falar de outra coisa, então. O que você sugere?
Andder: Você já leu meu blog?
Cybelle: eu o quê??? Você pode explicar melhor o que quer dizer?
Andder: VOCÊ JÁ LEU MEU BLOG?
Cybelle: Como isso já aconteceu vamos então falar sobre o presente. O que você pode me dizer?
Andder: Vá pentear macacos...
Cybelle: Você gosta de macacos? Você sabia que o macaco é o parente mais próximo dos seres humanos? Sem ofensas, é claro!
Andder: Vaca!
Cybelle: Então agora você quer falar sobre o rebanho bovino?
Andder: Ai meu saco...
Cybelle: Eu te machuquei?
Andder: Foi modo de falar, anta.
Cybelle: Já vi uma anta parecida com você. hehehe
Andder: Chata.
Cybelle: Ah! Desculpa. Esqueci que você é a pessoa mais simpática do mundo.
Andder: Adeus...
Cybelle: Já vai embora? Estava gostando de conversar contigo.

domingo, maio 09, 2004

Ué Andder, o blog não tinha acabado???


Antes que me chamem de pilantra safado e sem palavra, quero dizer que devido a boatos que o blogger poderia deletar meu qq, eu resolvi postar alguma coisa, e como hoje é dia das mães, segue abaixo um cartãozinho muito do tosco que as professoras da escolinha que eu estudava quando eu tinha dois anos e quatro meses tiveram a pachorra de fazer.
Elas me sujaram e manipularam a bel prazer durante o preparo da obra.
O cartão tosco começa:


Mãezinha este album é para você guardar de lembrança do tempo em que eu estudava com 2 anos e 4 meses!




Mamãe; aqui estão as minhas mãos que te acariciam. (quando eu vejo essas impressões, me pergunto onde raios aquelas professoras foram arrumar essa tinta de cor tão feia!)




Mamãe; aqui estão os meus pés que me levam a ti. (lambuzaram meus pezinhos na tinta feia aiai...)



Mamãe; aqui está minha boca para ti beijar. (batom! Me fizeram beijar uma folha de papel suja, aquelas mulheres judiavam mesmo de mim!)



Mamãe, aqui está uma mecha do meu cabelo. (me escalpelaram...)



Mamãe; aqui está o presente que eu gostaria de te dar. (depois de sujarem minhas mãos, passarem batom, arrancarem meus cabelos, o grande final que elas fizeram foram um coração mal recortado e uma mensagem em letra feia!)


Lindão esse cartão, né não?


P.S. Ninguém perguntou, mas, o show do Teenage Fanclub na UFPE foi bom pra caramba.



Norman Blake, "líder" do grupo, fazendo a pose da mãozinha aberta pra campanha do FHC durante as eleições 94.

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